"...o que ela era, era apenas uma parte de si mesma. Sua alma incomenseurável. Pois ela era o mundo. E no entanto vivia o pouco."(C.Lispector)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nostalgia


"Nossa vida tem as cores que damos a ela..." e eu fiquei pensando nisso. Às vezes a gente morre de saudades de alguém, mas por uma simples preguiça, a distância quer era apenas física, fica ainda maior e então a gente percebe quantos erros cometemos por uma coisa tão boba, o que custa colocar em nossa rotina, poucos minutos, para mandar uma simples mensagem: "Oi, tudo bem? Saudades.".

Nessa hora me arrebata a nostalgia...que saudade de tanta coisa nessa vida...mas que saudade mais ainda de uma viagem tão bem vivida, aproveitada, amada e que, até hoje, sinto falta. Foram grande momentos!
Uma amiga de uma amiga está lá e eu aqui, vendo as fotos, relembrando, pensando...esperando que aquela lista de sugestões que eu fiz seja realizada por completo e, assim, eu me sinto como se estivesse lá novamente, revivendo o que eu não vivi, pois quem vive agora é ela, a amiga de uma amiga.

Como é possível um lugar ser tão arrebatador? Guardar tantas, e somente, boas lembranças? Deve ser por isso que aqui eu ainda me sinto incompleta...porque, apesar de lá a distância entre eu e as pessoas que eu mais amo nessa vida fosse enorme, lá eu era MUITO feliz! E em como todo lugar que se vá, a gente sempre encontra amigos, pessoas que se doam tanto, e até mas, do que aquelas de sempre, mesmo sem se conhecerem tanto.

Nessa eu fico com minha cabeça com a doce lembrança de um tempo feliz e de um filme que, de certa forma, diz um pouco do que eu disse, mostra a trajetória de um cara, que buscou o que eu busco e que se conclui com a simples e mais verdadeira frase:


A FELICIDADE SÓ É REAL QUANDO COMPARTILHADA.

(Christopher MacCandless)

Pra quem está sempre em busca de perguntas e respostas, como disse uma amiga minha, tá aí um filme inspirador...o melhor de sempre: NA NATUREZA SELVAGEM.





quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pra começar...


Eu queria que às vezes fosse mais fácil eu mesma me entender. Então, tento usar palavras, travar um diálogo com alguém que possa supostamente me entender para que eu tenha, no mínimo, uma visão do que poderia ser EU. Mas, aí as palavras me faltam, tudo se mistura e nem eu mesma sei explicar o que eu, supostamente, tenho como angústia, tristeza, felicidade, satisfação...


Fazer Psicologia não é fácil, fazer terapia também não é, então pra complemtentar, me foi sugerido que eu escrevesse, que eu compartilhasse com outros o que eu penso, sinto, como estou em cada dia da minha vida. Talvez ajude!


Esta sim é uma complicação...queria que minha vida tivesse uma trilha sonora pra cada momento, pra cada situação....facilitaria tanto, porque, às vezes, elas, as músicas, me entendem... e eu entendo elas...nos completamos e, assim, não preciso achar as palavras certas pra me entender e fazer os outros me entenderem.


Na verdade queria ter a vida como em um filme, um livro. Lá, cada simples segundo é emocionante, se expressa a intensidade que toda vida deveria ser vivida. Aliás, é incrível como nos identificamos em pequenas histórias de outros, sejam tristes ou felizez, reais ou não, o que nos falta, eu não sei, mas o que me falta...humm...um pouquinho mais de emoção, várias histórias pra contar, relembrar, chorar, rir...o que não falta?? Vontade pra fazer acontecer. Não sei como ainda, por enquanto vou vivendo, viajando, lendo, aprendendo, encontrando...



"O QUE ME MATA É O COTIDIANO. EU SÓ QUERIA EXCESSÕES"


(C.Lispector)