"...o que ela era, era apenas uma parte de si mesma. Sua alma incomenseurável. Pois ela era o mundo. E no entanto vivia o pouco."(C.Lispector)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

"I beleive in memories, they look so pretty when I sleep..."

Se passa um ano e, incrivelmente, muitas lembranças ficam, muitos momentos...mesmo aqueles que você gostaria de esquecer...talvez, porque seja importantes, para que seja um ponto de partida, uma motivação ou apenas um modelo para se lembrar que tudo continua e que sempre é possível melhorar, fazer diferente, mesmo que dê errado. A tentetiva é a própria característica da motivação, de crescer, de fazer melhor, de tentar novamente...

Tá, até aí tudo bem...mas e quando aquele sentimento, por aquela pessoa que nem está mais por perto, vai embora...hum...de maineira "picada", daquele jeito que sempre nos sobram "coisas"? Primeiro, foi embora a necessidade de estar perto, depois as lembranças nostálgicas de um momento de muita paixão, depois aquele Ego que não queria deixar ir embora o interesse em saber se a pessoa pelomenos se lembrava de mim....mas acho que isso nunca irá acontecer, pode pelomento atenuar. Então, durante esse percurso, muitas mudanças, muitas concepções mudaram, mas o mais importante foi, aceitar. E quando as lembranças voltassem, ok..."foi bom enquanto durou.".

É inevitável que relacionamentos tão fortes que duram tão pouco tempo permaneçam em nossas lembranças pra sempre. Daí, a gente fica pensando em por quê? E então...numa simples e comum manhã de domingo vem a resposta durante a leitura de um livro:


"As pessoas acham que alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea pra sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora." (Comer, Reza, Amar)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Can you read my mind?


Fui deixar um recado pra uma amiga de uma amiga e acabei achando que tem tudo a ver com o que eu venho escrevendo aqui, então completei um pouco mais e, é isso!


É ruim mesmo, aliás, é péssimo, a gente fica sentindo um tanto de coisa ao mesmo tempo, uma alegria eufórica, porque tudo foi perfeito e uma tristeza esmagadora pq a gente quer voltar....mas sinceridade?? Passa, a tristeza passa e então vira tudo nostalgia, uma coisa boa, lembrança gostosa de um tempo pro resto da vida. Espera! Decisões precipitadas podem levar ao erro, mas se quando tudo passar ainda existir aquele pequeno desconforto, busque, corra atrás do que deseja. Muito provavelmente aquele amor que deixamos pra trás nos fará retroceder um pouco, sentir um aperto maior, mas logo se enxergará que é muito mais que isso, que isso é apenas um detalhe, que o que realmente acontece é:


"Tantas pessoas vivem dentro de circunstâncias infelizes e ainda não tomam a
iniciativa de mudar suas situações, porque estão condicionados a uma vida de
segurança, conformidade e conservadorismo, que pode aparecer para dar uma paz de
espírito, mas na realidade nada é mais perigoso para o espírito aventureiro
dentro de um homem que um futuro seguro. O núcleo básico de espírito de um homem
vivo é a sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com
novas experiências e, portanto, não há maior alegria do que ter um horizonte sem
fim mudando, a cada dia para ter um sol novo e diferente ".
(Chris
McCandless)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mesmo tema ainda...

Tava super sem nada pra fazer no orkut, quando eu achei a descrição de uma das comunidades que eu tinha e resolvi colocar aqui:
(Não é que eu concorde com tudo, mas é uma boa lição...)

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens,
livros ou tv. Precisa viajar por si, por seus próprios pés, para entender o
que
é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o
frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o
desabrigo para
estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para
lugares que não
conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo
como o imaginamos,
e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz
professores e doutores do que
não vimos, quando deveríamos ser alunos, e
simplesmente ir ver." (Amyr Klink)